18 agosto 2010

Entrevista guerreira

O Diogo Cunha é um dos juniores que termina este ano a sua formação nas camadas jovens e que parte para o futebol sénior, desta vez vestindo a camisa do Ferreira de Aves. É um jogador ambicioso e que procura lutar a bola até ao limite. Externamente ao futebol gosta de estar com os amigos e divertir-se, pois para ele parar é morrer.
Espero que neste teu novo voo consigas o que mais desejas e sei que com o teu esforço e empenho tornarás os sonhos em realidades paupáveis. Grande abraço!

Em poucas palavras, como pudemos definir o Diogo Cunha como jogador e pessoa?
Uma pessoa divertida e descontraída sempre disponível para os amigos. Como jogador é trabalhador que não desiste da bola enquanto ela não sair da 4 linhas. Gosta de subir e apoiar no ataque bem como ajudar a nível defensivo.

Qual o percurso que fizeste até chegares aqui aos Juniores do Académico?
Comecei nos infantis e depois nos iniciados fui para os Repesenses. Voltei no juvenis e nunca mais sai desde então.

Para conhecer os teus gostos, uma música preferida, frase ou lema de vida que te caracteriza e livro preferido se quiseres revelar?
Tenho um gosto enorme pela música electrónica e muitos livros, daí não conseguir enumerar aqui todos. Tento sempre aproveitar a vida ao máximo, viver um dia de cada vez e ser o mais descontraído possível. Sempre bem disposto, trabalhador e ambicioso para puder chegar o mais longe possível tanto na vida mas também como jogador.

Durante o tempo que já jogas futebol tiveste bons e maus momentos. Podes dizer um momento para recordar e outro para esquecer?
Tanto os bons como os maus momentos são momentos que nos fazem crescer e amadurecer. Mas de facto ser campeão nos juvenis sem derrotas, bem como poder ir treinar aos seniores logo desde o primeiro ano de júnior foi algo que me marcou. Dentro dos momentos um pouco amargos está de facto a fase final deste ano, mas é como disse são acontecimentos que nos tornam mais fortes.

Onde e como surgiu o gosto pelo futebol?
Desde muito cedo nomeadamente desde os 4 a 5 anos comecei logo a demontrar um gosto enorme em proteger a bola e a quer ela só para mim :D

O que achaste do campeonato feito por vocês?
Dentro das limitações que tivemos não foi mau. Mas também não foi perfeito senão teríamos sido campeos. Mas foram feitas novas amizades, aprenderam-se novas lições de vida mas no geral foi um bom campeonato. Sabíamos que tínhamos alguma pressão sobre nós sabendo que éramos dos favoritos a ganhar este campeonato e por vez isto revelou-se não ser fácil de controlar e de poder demonstrá-lo.

Como foram as emoções loucas dos últimos minutos do Campeonato?
Muita vontade de querer levar a bola a anichar-se na baliza contraria. Mas de facto queria felicitar o Cinfães que não se deixou afectar pelo facto de estar a jogar fora de casa embora tivessem lá mais gente a apoia-los do que nós propriamente a jogar em casa.

Tiveste uma grave lesão neste Campeonato mas ainda chegaste a recuperar a tempo da fase final? Como foi essa recuperação e regresso?
Não foi uma decisão fácil de aceitar para muitos. Não regressei nas melhores das minhas formas muito pelo contrario. Mas como não dei contributo quase nenhum a equipa, quis mostrar que mesmo estando aquém das condições físicas necessárias, podemos jogar se trabalharmos muito e se acreditarmos no nosso trabalho.

Como foi todo este tempo que passaste ao serviço dos academistas?
Das melhores sensações que poderia sentir. É um orgulho enorme poder estar com a camisola do académico ao peito.

O que levas de melhor deste mundo do futebol junior?
Daqui para a frente, a equipa que ganhará os jogos será sem dúvida a equipa mais unida. Porque enquanto fazemos parte das camadas jovens podemos sempre contar com as individualidades que existem nos planteis mas a partir de agora as coisas serão completamente diferentes.

O que mudarias na formação academista de forma a torná-la melhor?
O apoio é essencial. Um jogador que se sinta apoiado rende muito mais. E este apoio não se trata de claques e gente a ver os jogos, mas sim de alguma forma em bens materiais. Desde equipamentos de treino ao restante material necessário para podermos trabalhar e evoluir. Já para não falar da disponibilidade de campos.

O que mais gostas de fazer nos teus tempos livres?
Estar com os amigos, sair, descontrair. Tudo menos ficar fechado em casa. Não consigo ficar parado. Parar é morrer.

Se te dessem o dom de mudar algo o que farias?
Não sei bem para ser sincero. Limito me a ter os pés bem assentes na terra.

Tv ou cinema?
Tv.

Que sonho gostavas de concretizar?
O maior deles todos é conseguir tornar-me num jogador completo dentro das minhas capacidades e conseguir chegar o mais longe possível.

O que para ti é mesmo difícil de resistir?
A uma peladinha Ahaha :D

Um ídolo?
Alguns mas os mais importantes são o meu pai e o meu tio. Bem como alguns jogadores ou ex jogadores do plantel sénior com quem tenho tido bons momentos e boas conversas e que me ensinaram muito e continuam a ensinar. Posso referir o Alvaro, Tomé e Calico a quem mando um grande abraço, bem como ao mister Sérgio e ao mister Mirandez.

E agora que futuro para o Diogo Cunha? Futebol, estudos?
Continuar a estudar. Educação ambiental em força :D É um curso muito pouco apoiado mas entende-se porque ainda é novo que só tem 3 anos mas esperemos que apareçam mais caloiros nos próximos anos.
Quanto ao futebol a minha nova casa para a próxima epoca é o Ferreira de Aves.

Uma palavra para os sócios, adeptos, direcção do Académico?
Continuarei a apoiar o Académico como sempre apoiei.

E já agora para todos os leitores do blog e para o blog.
Continuem a visitar e a comentar este blog maravilhoso.

2 comentários:

Anónimo disse...

cá te esperamos rapaz. estou certo que encontrarás nesta nova casa alento para poderes chegares lá acima. boa sorte para nós ferreirenses.

Cunha disse...

Irei trabalhar para tal e de certo que partilhamos todos o mesmo desejo de sermos campeoes e subirmos de divisao :D