29 junho 2007

Marcel conversando do outro lado do Atlântico


Marcel Santanna, nascido a 8 de Janeiro de 1988, chegou ao clube e conseguiu-se impôr na frente atacante da equipa dos Juniores.
Sabe estar no sítio certo na hora exacta para marcar os golos que o tornaram num dos melhores marcadores da equipa.
Para além disso tem um espírito ganhador e consegue aliar isto, uma humildade marcante e cativante, espírito vindo da sua grande referência e treinador, o avô.
Qual o percurso que fizeste até chegares ao Académico.
Treinei em alguns clubes, entre eles Figueirense, Avaí e antes de ir para Portugal, estava jogando num clube em um município de Guabiruba.
Durante o tempo que já jogas futebol decerto já tiveste bons momentos. De qual te recordas mais?
Concerteza meu melhor momento foi jogando no Académico, onde conquistei de forma invicta o campeonato distrital de juniores, onde tive uma boa participação fazendo 28 gols e pelo senior fazendo um gol, onde acredito que tenha sido importante para a conquista do campeonato.
E algum momento para esquecer?
Acredito que mesmo nos momentos ruins eu tenho algo para tirar de bom, não guardo mágoa de nenhum momento.
Que treinador se lembra melhor por o ter marcado ate agora?
Meu avô, que é um ex jogador profissional e ex treinador, o qual me orienta desde pequeno.
Como surgiu a oportunidade de vires jogar no Académico Viseu.
Quando estava jogando no município de Guabiruba, fui convidado para ir jogar em Portugal, pois minhas caracteristicas como jogador interessavam para alguns clubes, com quais o Sergio Luiz da Cruz “Serginho” tem contactos.
Que tal a experiência de viveres/jogares em Viseu, estando a família bem longe?
No primeiro momento tive muitas dificuldades, mas com o tempo e com as amizades criadas em Viseu me adaptei muito bem.
Mesmo longe, como te sentias ao ver que o teu trabalho era acompanhado quase que diariamente do outro lado do Atlântico?
Me sentia muito bem, pois sabia que minha família estava me apoiando e torcendo muito, principalmente minha mãe que todos os dias olhava o blog para saber o que se passava.
E meu pai que me ligava todos os dias antes dos jogos para me dar incentivo.
Valeu a pena esta experiência?
Concerteza, cresci muito como jogador e muito como pessoa.
Falando da temporada qual o jogo ou jogos que custou mais a pontuar?
Acredito que em três: Viseu e Benfica(fase final), Lamego e Vale de Açores.
Após um campeonato sempre a par do Viseu e Benfica qual foi para ti o jogo em que a questão de campeão se decidiu?
A vitória na fase final contra o Viseu e Benfica, por 5 x 0, que nos deu a liderança do campeonato.
Nesta mesma fase final tiveram um passo atrás com o empate em casa com o Vale de Açores. Como foi digerir esse resultado?
Sabiamos que tinhamos que treinar com mais força ainda, pois não poderíamos tropeçar em mais nenhum jogo e graças a esse trabalho, foi o que aconteceu, ganhámos o título.
Qual a opinião sobre os “rivais” que defrontou nesta fase final? O mais difícil e o mais acessível?
Eram todos excelente clubes, todos com o mesmo nível de dificuldades para jogar contra.
Qual a sensação que sentiram após terem assegurado esse mesmo título?
Nosso trabalho foi bem feito e recompensado com o título, acho que eramos o melhor time do campeonato, tanto no coletivo quanto na forma individual.
De fora via-se que o vosso grupo era mesmo um grupo na sua totalidade. Isso foi preponderante para o êxito?
Concerteza eramos um grupo unido com o mesmo foco: o título.
Para o ano vão disputar a 2 Divisão do Nacional de Juniores, Como achas que vai ser o campeonato?
Não farei mais parte do grupo, pois serei senior, mas estarei torcendo para que meus colegas façam um excelente campeonato e se possível a conquista do titulo.
E agora que futuro para o Marcel? Portugal? Brasil? Ou outro sítio?
No momento não saberei te dizer estamos vendo as melhores propostas.
Que sonho alimentas agora?
Em jogar num grande time da Europa e se possível chegar à selecção brasileira.
A nível de futebol qual o seu ídolo?
Me espelho em dois grandes jogadores(Henry e Ibrahimovic).
Uma palavra final para os sócios, adeptos e leitores do blog das camadas jovens.
Obrigado pelo apoio e incentivo que recebi de todos os adeptos deste clube que muito acreditaram em mim, para onde for estarei sempre levando somente lembranças boas de Viseu.
Abraços do atleta e amigo Marcel.
Gostaria de agradecer a duas pessoas muito importantes, que me incentivam e apoiam desde que eu comecei a jogar ao 6 anos... Meu pai e meu avô que nunca perderam um jogo meu. Obrigado por tudo, amo muito vocês. Rodrigo, meu pai e Irajá, meu avô e ex-jogador de futebol.
Nota Final: O meu muito obrigado pela ajuda que me deste na realização desta entrevista e votos de sucesso nesta nova época onde os novos desafios nos seniores serão aliciantes e sabemos que vencidos por este espírito batalhador que o Marcel têm. Rumo à canarinha!
Companheiro obrigado pela camisa e pelos bons momentos de fuebol e amizade que nos reservaste! Sempre aqui no lado esquerdo!

27 junho 2007

Conversando com Lobo



Fábio Lobo, nascido a 14 de Dezembro de 1991, é um jogador juvenil que nos habituou ao seu bom futebol e que mesmo sendo defesa conseguia subir da melhor forma e levar a equipa para o ataque, sem todavia descurar a defesa.

Durante o tempo que já jogas futebol decerto já tiveste bons momentos. De qual te recordas mais?
O momento que com mais carinho recordo desde que jogo futebol foi o dia em que soube que ia fazer parte do plantel de iniciados do CAF há dois anos… Fiz alguns no inicio da época e acabei por ficar, graças ao mister João que acreditou em mim e ao qual agradeço muito pela oportunidade que me deu de vestir esta camisola.

E algum momento para esquecer?
Penso que a resposta é óbvia, sem dúvida o fim do CAF. Foi o pior momento que vivi enquanto jogador. Todo o trabalho que tínhamos desenvolvido até ao momento ia ficar por terra sem termos qualquer culpa, íamos deixar de fazer o que mais gostávamos sem ter cometido qualquer erro e isso foi sem duvida o que mais nos magoou. Tivemos a sorte de termos um excelente grupo e um excelente treinador que fez com que continuássemos a treinar e acabamos por participar num torneio em Aveiro algo que foi considerado como uma consolação naturalmente.

Que treinador te lembras melhor por te ter marcado até agora?
Todos os treinadores me marcaram e me ajudaram a evoluir enquanto jogador, todos eles foram importantes na minha formação enquanto pessoa mas o que mais me marcou foi o mister João Gomes, por diversos motivos:
Primeiro porque foi ele que me permitiu jogar no Académico, foi ele que confiou em mim, por isso, é sem duvida uma pessoa muito importante. Depois também pelo facto de nos ter apoiado muito em todos os momentos principalmente nos mais difíceis como o fim do CAF.

Sendo um jogador que assististe ao término de um clube, como foi sentires o fim do CAF?
Foi péssimo, muito mau mesmo… Na altura não me apercebi muito bem da gravidade da situação e cheguei a acreditar que talvez as camadas jovens não fossem afectadas pela decisão do tribunal mas depois quando tive a certeza que íamos deixar de participar no campeonato foi uma desilusão enorme.
Éramos um grupo de amigos muito unido e de um momento para o outro ficamos privados de lutar por um objectivo que tínhamos em comum e isso foi muito difícil de aceitar.

O que achaste do campeonato realizado pelos jovens juvenis academistas?
Foi mau porque não cumprimos os objectivos que estavam definidos no início da época, mas se analisássemos tudo o que se passou ao longo da época até se poderia dizer que o balanço não é assim tão negativo.

Falando mais concretamente desta época após um bom começo a equipa teve a sua primeira derrota na 6 jornada e ressentiu-se. A que se deveu este momento negativo?
Deveu-se a vários factores, entre eles, desconcentração, falta de união. Mas existiram diversas situações ao longo da época, em que nem os jogadores nem a equipa técnica estiveram bem mas das quais não irei falar porque não tenho esse direito.

Após uma segunda volta onde não obteve nenhuma derrota os jogadores chegaram ainda a acreditar que era possível atingir a meta traçada?
Sim acreditamos sempre que tínhamos possibilidade de chegar a fase seguinte e lutar pela subida ao Nacional no entanto não o conseguimos principalmente por demérito nosso devido à péssima 1ª volta que realizámos.

Para si qual foi o jogo fulcral para que a fase final não fosse atingida?
Na minha opinião não houve um jogo fulcral, um jogo que nos tenha impedido de atingir esse objectivo. Houve isso sim um conjunto muito grande de situações e momentos que criaram roturas no balneário, situações mal geridas pelos treinadores e que não foram compreendidas da melhor forma pelos atletas.

O que faltou para que esse objectivo da fase final não fosse concretizado.
Faltou muita coisa… Faltou uma boa pré-época, faltou organização, faltou comunicação entre outras coisas. E tudo isso fez com que o nosso objectivo não fosse alcançado.
Dos jogadores que viste alinhar durante o campeonato será possível definir para nós a sua equipa “de sonho”?
A nossa equipa era uma equipa de sonho…falharam muitas coisas, como já disse anteriormente e isso fez com que a época corresse mal mas continuo a acreditar que tínhamos qualidade suficiente para alcançar aquilo a que nos propusemos no inicio da época.

Sendo das equipas que mais adeptos e apoio levavam aos estádios, quer em casa quer fora, como sentiram por vezes o menor apoio dado pelos adeptos em casa?
Isso deveu-se ao facto de não estarmos a realizar uma época à altura do que devíamos e podíamos. Por isso percebo esses momentos de menor apoio. No entanto devo dizer que os adeptos, principalmente os pais dos atletas foram muito importantes durante toda a época.

Que sonho alimenta agora?
Actualmente o meu grande sonho e sem dúvida ser campeão distrital para o ano e recolocar os juvenis do académico nos nacionais. É esse o grande objectivo num futuro próximo.

Num dos jogos a que assisti, senti esse seu amor ao clube. Na altura o que sentiste quando foi expulso com o Silgueiros?

Foi a primeira vez que fui expulso desde que jogo futebol e já jogo há alguns anos. Senti-me triste como é óbvio porque tive noção clara de que tinha acabado de me prejudicar e principalmente de prejudicar a equipa que teve de fazer um esforço muito grande para vencer esse jogo.
Já agora agradeço ao Ferreirinha que marcou os três golos que permitiram a vitória e me salvou a pele de certa maneira.

Tem algum ídolo?
O meu pai. Foi ele que me ensinou, foi ele que incutiu em mim o gosto pelo futebol e é ele que confia em mim em todos os momentos. Por isso sem duvida o meu ídolo.

Uma palavra final para os sócios, adeptos e leitores do blog das camadas jovens.
Primeiro agradecer a todos os que nos apoiaram ao longo da época e acima de tudo que acreditem neste novo académico como nós acreditámos e vamos continuar a acreditar.

O nosso muito obrigado pela ajuda que nos deu na realização desta entrevista e votos de sucesso nesta nova época que se avizinha de forma a que o objectivo dos Nacionais seja concretizada.

Um abraço
Jorge Sá

25 junho 2007

Filipe, defesa junior à conversa


Filipe Costa, nascido a 6 de Junho de 1989, foi um dos indiscutíveis na equipa dos Juniores. Tanto no lado esquerdo da defesa como em alguns jogos na central ele e correu quilómetros por jogo.
Aliado a isso ainda fez o gosto ao pé dando ainda mais profundidade ao seu futebol.

Qual o percurso que fizeste até chegares ao Académico.
Comecei a jogar aos 13 anos numa equipa chamada Arguedeira, na época seguinte transferi-me para os Cracks de Lamego onde para mim foi onde realmente comecei a jogar futebol, nesta equipa permaneci o meu segundo ano de iniciado, onde fui campeão e o meu primeiro ano de juvenil. Nesta época joguei contra o Académico, fui visto, e no meu segundo ano de juvenil cheguei então ao Académico.

Durante o tempo que já joga futebol decerto já tiveste bons momentos. De qual te recordas mais?
Sem dúvida esta época, onde a minha equipa foi campeã. Embora houvessem muitas pessoas que nos queriam prejudicar não posso esquecer todas as que nunca nos abandonarão.
Estes dois motivos levam a que para mim este seja o momento que me recordo mais, nunca esquecerei esta equipa, esta família que não é só constituída por jogadores nem direcções técnicas mas também as pessoas que nos acompanharam sempre.

E algum momento para esquecer?
A minha primeira época posso dizer que foi mesmo tempo perdido.
Que treinador se lembra melhor por te ter marcado até agora?
Sei que o meu desempenho esta época devesse aos meus treinadores actuais. Muito do que sei aprendi com eles, todos eles desde o mister Pipo ao mister Carlos, e não esquecendo o mister Filipe, mas o treinador que me marcou mais foi o Mister João que treinou-me no meu primeiro ano de juvenil.

Sendo um jogador que assistiu ao término de um clube, como foi sentires o fim do CAF? Que reacção?
Fiquei um pouco resignado e revoltado chegando a por a hipótese de abandonar o clube, pois era uma época importante para mim. Jogar numa nacional é muito diferente de jogar numa distrital. Como estava á pouco tempo no clube o fim do CAF não me afectou muito porque ainda não existia grande aproximidade entre nós.

Qual a tua opinião sobre este novo clube? Ou o espírito do antigo CAF mantem-se?
Penso que não só para mim como para a maior parte dos jogadores do Académico não sentiram grandes alterações pois o espírito de grupo permaneceu e o gosto de jogar no clube também, o que mudou foi apenas o nome.

Falando da temporada qual o jogo ou jogos que custou mais a pontuar?
Para mim penso que terão sido os jogos contra o Paivense, No primeiro jogo porque toda a nossa equipa encontrava-se num baixo momento de forma e no segundo jogo pela dificuldade de jogar em pelados e por do outro lado do campo estar uma equipa com grande vontade de ganhar. Em ambos conseguimos apenas um ponto.

Após um campeonato sempre a par do Viseu e Benfica qual foi para ti o jogo em que a questão de campeão se decidiu?
Sem dúvida que foi no segundo jogo da segunda fase onde tivemos uma vitória por 5-0.

Nesta mesma fase final tiveram um passo atrás com o empate em casa com o Vale de Açores. Como foi digerir esse resultado?
Para mim foi muito difícil pois devido a esse péssimo resultado poderíamos por em causa o nosso título.

Qual a opinião sobre os “rivais” que defrontou nesta fase final? O mais difícil e o mais acessível?
Os mais difíceis foram o Lamego e os acessíveis foram talvez o Mangualde. Penso que todos foram nossos rivais, pelo facto que todos os jogadores da equipa adversária demonstravam em campo que o jogo que estavam a disputar contra o Académico era o jogo da vida deles.
Qual a sensação que sentiram após terem assegurado esse mesmo título?
Sensação de objectivo cumprido, pois sempre foi este o nosso objectivo.
De fora via-se que o vosso grupo era mesmo um grupo na sua totalidade. Isso foi preponderante para o êxito?
Claro que sim, se não sentíssemos o apoio uns dos outros certamente que não teríamos o mesmo desempenho.

Para o ano vão disputar a 2 Divisão do Nacional de Juniores, Como achas que vai ser o campeonato?
Sinceramente não posso responder a esta pergunta só posso dizer que vou dar o meu melhor.

Que sonho alimenta agora?
Continuar a trazer alegrias para o nosso clube.
A nível de futebol qual o seu ídolo?
Thierry Henry
Uma palavra final para os sócios, adeptos e leitores do blog das camadas jovens.
Continuem a dar o vosso apoio, pois esta é muito importante para os jogadores dentro de compo.
O nosso muito obrigado pela ajuda que nos deu na realização desta entrevista e votos de sucesso nesta nova época que se avizinha para que os objectivos principais sejam cumpridos.

Um abraço
Jorge Sá

23 junho 2007

Regueira à conversa..


Bruno Regueira, nascido a 22 de Abril de 1992, é um jogador dos Iniciados do Académico de Viseu. Esta época vimo-lo a actuar a defesa central, sendo um dos esteios de uma equipa que conseguiu o seu objectivo principal que era o acesso aos Nacionais.

Qual o percurso até chegares ao Académico.
Iniciei no Drizes e depois Académico.

Durante o tempo que já jogas futebol decerto já tiveste bons momentos. De qual te recordas mais?
O mais marcante foi a felicidade de vir para um clube, como o Académico e ser campeão frente aos principais rivais.

E algum momento para esquecer?
Sim. o penalti que fiz contra o lusitano.

Que treinador se lembras melhor por ter marcado ate agora?
Ambos os treinadores que tive foram bons mas o futebol é diferente. O mister João certamente o melhor treinador de Viseu.

Sendo um jogador que assistiu ao término de um clube, como foi sentires o fim do CAF? Que reacção?
Foi dos piores momentos como jogador ..A reacção foi ter cabeça e ficar no clube para a próxima época e ser campeão. Para voltar onde sempre merecemos estar ou seja Nacional..

Qual o jogo ou jogos que custou mais a pontuar?
Viseu Benfica ultimo jogo..1-0

Após um campeonato sempre a par do Viseu e Benfica qual foi para ti o jogo em que a questão de campeão se decidiu?
O campeonato sempre foi merecido mas tivemos essa certeza quando goleamos o Cinfães por 7-0.

Qual a opinião sobre os “rivais” que defrontaram nesta fase final? O mais difícil e o mais acessível?
Falando sobre o grande rival, o Viseu e Benfica era um clube forte com jogadores que podiam fazer a diferença mas tinham os seus pontos fracos que eram estudados pela equipa do académico..

Qual a sensação que sentiram após terem assegurado esse mesmo título?
Felicidade e orgulho em ser academista.

Sendo das equipas que mais gente levava aos estádios pode-se dizer que esse apoio foi fundamental para a concretização dos vossos objectivos?
Sim claro queria agradecer a todos os pais e pessoas que nos acompanharam por mais longe que fosse o estádio eles estavam lá!

Dos jogadores que viste alinhar durante o campeonato será possível definir para nós a tua equipa “de sonho”?
Porto sem dúvida.

Para o ano vão disputar o Nacional de Iniciados, Como achas que vai ser o campeonato?
Não vai ser um campeonato nada fácil pois tem equipas acima da media mas se trabalhar-mos bem acho que podemos conseguir o principal: a segunda fase.

Que sonho alimentas agora?
Chegar ao mundo do futebol a mais alto nível.

A nível de futebol qual o teu ídolo?
Pepe defesa central do Porto.

Uma palavra final para os sócios, adeptos e leitores do blog das camadas jovens.
Em primeiro queria agradecer ao senhor Jorge Sá pelo bom trabalho no blog. Para os adeptos e leitores, obrigado por tudo. Pelo apoio nos momentos mais difíceis.
Juntos conseguiremos! FORÇA ACADEMICO.

NOTA: Agradecimento especial JR.

O nosso muito obrigado pela ajuda que nos deu na realização desta entrevista e votos de sucesso nesta nova época que se avizinha para que os objectivos principais sejam cumpridos.

Um abraço
Jorge Sá

20 junho 2007

Melo um dos jogadores mais antigos no clube à conversa




André Melo, nascido a 13 de Maio de 1991, é um jogador polivalente. Esta época vimo-lo a actuar a defesa central ou médio na equipa de Juvenis do Académico, onde em ambas as posições realizou boas prestações. Vestindo a camisola academista à 8 anos faz dele um dos jogadores mais antigos do clube.


Durante o tempo que já joga futebol decerto já teve bons momentos. De qual se recorda mais?
Cada jogo que faço pelo Academico para mim já é um bom momento. Do que me recordo mais é sem duvida ser campeao pelo Académico e ter participado em torneios ao serviço da Selecção de Viseu.

E algum momento para esquecer?
Este ano, em que a época não correu como esperávamos e falhamos a subida ao Nacional.


Que treinador se lembra melhor, por o ter marcado mais até agora?
Todos os treinadores que tive foram excelentes e me ensinaram muita coisa...
Mas tenho de destacar alguns nomes: Mister Pipo, o meu primeiro treinador no Académico e com quem fui campeão. Mister João que é um excelente treinador, que sabe motivar os jogadores e tem uma excelente relação com eles.
O mister Raposo, o Mister Tó e o Mister Nuno Mirandez.
O meu obrigado a todos eles.

Sendo um jogador que assistiu ao término de um clube, como foi sentires o fim do CAF?
Soube da noticia de tarde, nem acreditei. Sempre pensei que pelo menos íamos acabar a época.
Mas à noite em Paradinha estavamos todos prontos a treinar e disseram-nos que o clube tinha acabado.
Ficámos todos incrédulos, abraçámo-nos, chorámos, foi uma situação muito complicada para todos nesse dia e nos tempos que se seguiram, até porque muitos de nós ficaram sem jogar até ao fim da época.
Foi difícil pensar que o nosso clube, do qual todos gostávamos tinha acabado, que íamos ficar privados de praticar o desporto que tanto gostávamos durante algum tempo.
O que nos revoltou foi o facto de não termos culpa nenhuma, pois a extinção do clube não foi provocada pelas camadas jovens e ver o esforço que várias pessoas fizeram para que as camadas jovens não fossem penalizadas. Foi frustrante!

Falando agora desta época após um bom começo a equipa teve a sua primeira derrota na 6ª jornada e com isso começou uma fase menos boa. A que se deveu este momento negativo?
Não conseguimos lidar com a primeira derrota. A isto juntou-se o facto de termos jogadores expulsos, outros lesionados, o que limitou as opçoes do plantel...
Foi um periodo em que ninguém percebeu o que se passou e que de certo não se pode voltar a repetir.

O que achou do campeonato realizado pelos jovens juvenis academistas?
Podiamos ter feito melhor.
Mas considero que até foi uma época possitiva porque a equipa dos Juvenis do Academico era quase toda constituída por jogadores de 1º ano, e apesar de todas as dificuldades, os jogadores, misters e directores sempre fizeram o melhor pelo Académico.

Após uma segunda volta onde não obteve nenhuma derrota os jogadores chegaram ainda a acreditar que era possível atingir a meta traçada?
Sem dúvida. Estavamos conscientes das nossas capacidades mas infelizmente não dependiamos só de nós.

Para si qual foi o jogo fulcral para que a fase final não fosse atingida?
Se puderá disser-se haver um jogo fulcral tem de ser os dois jogos com o Molelos.

Dos jogadores que viste alinhar durante o campeonato será possível definir para nós a sua equipa “de sonho”?
Para mim é a equipa da selecçao de Viseu que tem pessoas competentes e decerto os melhores jogadores.

Sendo das equipas que mais adeptos e apoio levavam aos estádios, quer em casa quer fora, como sentiram por vezes o menor apoio dado pelos adeptos em casa?
Eu penso que houve uma altura que não parecia que jogavamos em casa. Face aos maus resultados os adeptos reagiram da pior maneira. Mas desde logo, voltamos a conquistar os adeptos com bons resultados e boas exibições.

Que sonho alimenta?
Sonho, sonho era mesmo actuar na 1ª Liga ao serviço do Académico.

Uma palavra final para os sócios, adeptos e leitores do blog das camadas jovens.
Ser academista é ter orgulho, paixão! É defender a honra do nosso grande amor: o ACADÉMICO. Pelo ACADÉMICO vale a pena lutar, darmos a volta ao mundo.
Uns morrem, outros perdem, nós vencemos! ACADÉMICO SEMPRE !!!!!!!!


O meu muito obrigado ao Melo pela ajuda que nos deu na realização desta entrevista e votos de sucesso nesta nova época que se avizinha de forma a que o objectivo dos Nacionais seja concretizada.

Um abraço
Jorge Sá

10 junho 2007

Despedida vitoriosa das escolas

A equipa lisboeta do Desportivo Domingos Sávio, deslocou-se, na manhã deste Domingo, ao Sintético do Fontelo para um amigável com as nossas escolas.
A dupla Santos/Joel contou com apenas 8 jogadores: Alexandre, Fábio, Eduardo, João Santos, Pedro, Rafael, Gabriel e Kiko. O jogo foi dividido em 3 partes de 20 minutos com 5 minutos de descanso. O Académico começou bem o jogo e numa boa assistência de Gabi, Rafael só teve o trabalho de encostar. A equipa de Viseu jogava bem e Rafael, mais uma vez, e Kiko, a bisar, fizeram os golos da primeira parte.
Na segunda parte, Gabi, fez um bonito golo quando partiu do meio de campo, fintou três adversários e rematou na saída do guarda-redes lisboeta. Kiko fez mais um golo, numa insistência dentro da área adversária, mas foi neste período que a equipa de Viseu levou 3 golos. No final do segundo tempo o placar era de 6 x 3 para os viseenses.
No terceiro tempo, Gabi e Rafael (outro bonito golo de fora da área) fizeram mais um golo cada e Pedro fez o 9 x 5 com que terminou a partida.
O jogo acabou sendo a despedida desta boa época, já que a partir de hoje os nossos campeões vão para umas merecidas férias.

Prestação brilhante no Torneio de Ranhaditos

No passado dia 2 de Junho o nosso escalão de 1999, esteve presente no torneio de Ranhaditos.

O Treinador Luís, convocou os seguintes jogadores:
Bernardo Figueiredo, Simão Pipo, Gonçalo Leitão, Rodrigo Melo, Leonardo Ribeiro e David André.
Os "futuros craques" venceram os dois jogos que disputaram por 8 x 0 contra o Dínamo Clube Estação e por 16 x 0 o Footlafões, provando, uma vez mais, a excelente formação que vem sendo desenvolvida no clube.

Foi mais uma brilhante prestação das nossas escolas de formação que mostram o bom caminho que esta a ser traçado. Parabéns campeões!

Nota: Obrigado mais uma vez ao incansável Eduardo Lopes pelas informações enviadas que fazem com que os nossos campeões sejam cada vez mais reconhecidos!

03 junho 2007

Campeões invictos

Académico Viseu - Cinfães 6:0
Golos Académico Viseu: Celso (21, 38, 47 e 54 min), Steven (65 min),
Académico Viseu: Márcio (Cristiano, 77 min), Zé Luis, Steven, Filipe, Marcelo, Mickael (Kevin, 75 min), Rafael, Márcio Gomes (Mikael, 63 min), Celso, Tiago Pina e Carlitos.
Suplentes não utilizados: Zé António, Nuno Pais, Roger e João Aguiar.
Treinador: José Pipo.

Cinfães: Mickael, Fábio (Vasco, 75 min), Ricardo, Pardal, Tiago, Serra, Nuno, Fabregas (Vasco Pereira, 60 min), Salgueiro, Carlitos (Radar, intervalo) e João Ricardo.
Treinador: João Bernardo.

Cartões Amarelos:
Académico Viseu: Rafael (62 min)
Cinfães: Tiago (90 min)
Árbitro: Olga Almeida, Auxiliares: Luis Fonseca e Bruno Pedro


Esta era a festa do título distrital por parte do Académico e o Cinfães em ascendente estado de forma , facto mostrado por 3 vitórias nos 3 ultimos jogos, vinha a Viseu para obter um bom resultado que desse ainda mais uma ascendência pontual.
Assim foi a primeira equipa a levar o perigo a baliza contrária e Serra num livre obriga Márcio a defesa apertada e Nuno na sobra da bola isolado não consegue rematar com a melhor colocação.
Foi uma jogada que fez acordar a equipa academista e aos 7 minutos Carlitos centre bem e Tiago Pina, por pouco nao consegue inaugurar o marcador.
Com este lance a equipa academista assumiu o domínio do jogo até que à passagem do minuto 21 Celso ganha o lance aos seus opositores e remata para a baliza fazendo o golo inaugural pelo buraco da agulha.
A resposta cinfanense viria a acontecer aos 25 minutos quando Salgueiro aparece isolado no lado esquerdo do ataque mas perde tempo para rematar e deixa-se desarmar por Zé Luis.
Aos 30 minutos o Académico esteve prestes a ampliar o marcador quando na mesma jogada teve 4 oportunidades de golo. Primeiro Rafael, depois Celso, seguido de um bom remate de Steven e a finalizar Mickael a obrigar o guarda-redes forasteiro a defesa apertada.
Adivinhava-se o golo que viria a acontecer aos 38 minutos quando após uma boa defesa de Mickael a remate de Tiago Pina, a bola sobra para o atento Celso fazer o segundo golo na sua marca pessoal.
Chegava-se ao intervalo com uma vitória parcial academista num jogo algo incaracterístico de final de temporada.
O Académico entrou na segunda parte com a intenção de marcar mais alguns golos, o que viria acontecer novamente aos 47 minutos quando Celso cabeceia bem a responder a um canto marcado por Rafael. Era um período de ascendente academista que viria a voltar a marcar quando Márcio entra bem no lado direito da defesa academista e assiste Celso para fazer o seu quarto golo.
Sem conseguir responder, o Cinfães viria a sofrer mais um golo quando Steven consegue subir bem pelo lado esquerdo do ataque e já no interior da área contrária fuzilar o guarda-redes forasteiro.
Na resposta a estes golos o Cinfães consegue-se libertar e aos 68 minutos Nuno obriga Márcio a uma defesa apertada. No lance seguinte seria o Académico a disfrutar de um lance quando Celso parte para o ataque consegue desmarcar Tiago Pina e este não sendo egoísta passa para o recém-entrado Mickael que se antecipa e fica em posição de fora de jogo antes de atirar à baliza.
Querendo fazer o golo de honra o Cinfães pressiona a equipa academista e aos 85 minutos João Ricardo obriga Cristiano a boa defesa evitando o intento cinfanense. Logo de seguida novo lance na área local quando Cristiano completamente lançado para o lado contrário consegue defender com os pés um bom remate de Tiago.
Nos descontos arrancada fulgurante de Carlitos que ultrapassa 4 defesas cinfanense e remata para a baliza contrária e Radar falha a intercepção e com um toque infeliz leva a bola a anichar-se na baliza do desamparado Mickael.
Boa arbitragem de Olga Almeida que deixou o jogo desenrolar e que teve a virtude de não ser notada o que em termos de arbitragem é de salientar.
Com o apito final chegava ao fim uma época dourada para os juniores academistas onde em 26 jogos obtiveram 19 brilhantes vitórias sem conhecer o travo amargo da derrota. Parabéns campeões!

Outros resultados:
Vale de Açores - Viseu Benfica 2:2
Lamego - Mangualde 3:2

Clube

J

V

E

D

GM

GS

Pontos

Académico Viseu10820361026
Viseu e Benfica10622311520
Cinfães10415151913
Mangualde104151522

13

Sporting Lamego10306152412
Vale Açores100297292