Oliveirense - Académico Viseu 1:0
Golo Oliveirense: António (90+4 min)
Oliveirense: Pereira, Ricardo (Tiago Lopes, 79 min), Cláudio (Márcio Lopes, 56 min), Márcio Juliao, Talheiro, Diogo Gomes (António, 85 min), João Queirós, Bruno Silva, Pia, Marquito e Cláudio Rúben.
Suplentes não utilizados: Diogo Pinho, Rui Almeida, Zé Pedro e Ruizinho.
Treinador: Canana
Académico Viseu: Filipe, Dani (Correia, 87 min), Tiago, Nuno Pais, Melo, César, Rafael, Marcelo, Mikael (Joao Paulo, 73 min), João Aguiar e Parma (Chaves, 75 min).
Suplentes não utilizados: Luis, David e Ferreirinha.
Treinador: Vitor Santos
Cartões Amarelos: Pereira (28 min), João Aguiar (65 e 81 min), César (69 min), Márcio Julião (75 min)
Cartões vermelhos: Rafael (80 min), João Aguiar (81 min, acumulação)
Árbitro: João Andrade, Auxiliares: José Monteiro e Fernando Montenegro. (C.A Porto)
Era uma partida que ambas as equipas procuravam a vitória de forma a acabar esta 1ª fase da melhor forma. Assim coube à Oliveirense a primeira ocasião com algum perigo, quando Cláudio Rúben ganha bem a bola na ala esquerda centrando para Cláudio que remata muito por alto. Aos 7 minutos seria Marcelo a rematar forte à baliza oliveirense, faltando a direcção mais certeira.
Com 14 minutos Marquito ganha um lance em zona complicada à defensiva academista e centra bem faltando o aparecimento de um colega a rematar para o golo.
A partir daqui o equilibrio foi a toada dominante e só aos 28 minutos é que o perigo iria surgir quando Dani bem lançado obriga o guarda-redes local a fazer falta. Fica a duvida se era lance para expulsão de Pereira, pois Dani encaminhava-se para a baliza, ficando por confirmar a posição do defesa local. Na marcação do livre Rafael remata forte mas sem a melhor direcção.
Na resposta seria Marquito a ganhar o lance aos defesas academistas e remata levando o perigo à baliza defendida por Filipe.
Aos 34 minutos boa jogada academista quando Mickael liberta bem João Aguiar e este com oposição não consegue rematar com a força desejada. Passado 3 minutos novo lance academista quando primeiro Mickael e depois Melo não conseguem rematar da melhor forma à baliza de Pereira. Mesmo sobre o apito para o intervalo lance de arrepios para a defensiva academista quando Melo atrasa para Filipe que não se encontra junto deste, valendo a rápida acção deste. foi um lance que ambos não mereciam.
Chegava-se ao intervalo com um empate onde após uma entrada equilibrada o Académico assumiu o domínio da partida. Tal como tinha acabado a primeira parte, o Académico entrou a dominar a partida e aos 52 minutos João Aguiar tem uma boa jogada perdendo algum tempo para o melhor passe, ou remate. Passado 3 minutos Mikael marca bem o canto e Dani aparece bem não conseguindo o remate fatal.
Com 63 minutos Márcio Julião remata bem num livre obrigando Filipe a defesa apertada. Na resposta boa jogada entre Dani e César e este último a centrar bem para Dani aparecer e rematar à baliza de Pereira. Era o Académico que pressionava e João Aguiar, César e Dani eram setas apontadas à baliza local. César teria nos pés mais um lance de perigo faltando o melhor remate.
Por outro lado a Oliveirense não conseguia criar lances de real perigo à baliza academista. Todavia este cenário viria a mudar-se muito por culpa da 3ª equipa presente no jogo quando num minuto, o 80, expulsa dois jogadores academistas: Rafael, por alegadas bocas que perto ninguém ouviu e depois João Aguiar após uma entrada, recebeu ordem de expulsão. A partir deste minuto o Oliveirense carrega e pressiona o Académico e aos 83 minutos Melo sobre a linha corta um cabeceamento com marca de golo de Cláudio. Com mais jogadores em campo a Oliveirense empurrava os academistas para terrenos mais atrasados e viria já nos ultimos segundos dos 4 minutos dados pelo trio de arbitragem a marcar quando António recebe a bola e remata forte batendo de forma injusta o esforçado Filipe.
Sem tempo para reagir, os academistas perdiam um jogo que não mereceram perder e onde viram a sua entrega, querer desabar fruto de erros externos e que a Oliveirense soube aproveitar! Triste este futebol!
Duas partes antagónicas no trabalho da equipa de arbitragem. Uma primeira de 80 minutos, onde a sua actuação muito à inglesa, foi deixando jogar e onde não teve erros de real importância. Na segunda parte acumulou erros e inclinou um campo que até estava mais puxado para outro lado. Ou seja com duas expulsões exageradas conseguiu reduzir a turma academista a 9 elementos, bem como marcando alguns livres que empurraram os academistas para terrenos atrasados. Usando um provérbio "à mulher de César não basta ser séria. Tem que parecer! " E muito sinceramente alguns acontecimentos estranhos levaram a que esta arbitragem não fosse nem parece-se sincera.
In: entrega academista. Entrou personalizada e aos poucos foi assumindo o domínio da partida. Conseguiu ter alguns lances de muito perigo onde faltou a eficácia. Viria a ver este esforço completamente esmagado nos instantes finais da partida por um golo que a Oliveirense não mereceu.
Out: arbitragem. Tem nas mãos por vezes lances complicados e de juízo dificil. Mas quando são eles que os criam, algo de muito mal vai neste futebol. Influenciando o resultado final com as duas expulsões academistas, desvirtuaram uma realidade bem distinta. Podendo errar, quem não erra, injusto é errar sempre contra os mesmos.
(em actualização)
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