18 abril 2009

Justiça veio no final


Académico Viseu - Cinfães 1:1
Golo Académico Viseu: Diogo Cunha (89 min)
Golo Cinfães: Fábio (1 min)

Académico Viseu: Cunha, André Sobral (Diogo Pereira, 86 min), Diogo Cunha, Marco (Melo, 65 min), Jorge, Leandro, Vitinho (Rodolfo, 69 min), Ferreirinha, Diogo, Romeu, Zé Henriques.
Suplentes não utilizados: Nicolau, Nogueira, Gito e Lobo.
Treinador: Sérgio Nunes.
Cinfães: João, Pedro, Mickael, Marco, Hernani, Tiago, Fábio, Cristiano (Mendes, 81 min), Vilarinho (João paulo, 76 min), Rui (Telinha, 60 min) e Vitor Diogo.
Suplentes não utilizados: Mickael II, Ricardo, Márcio e Nuno.
Treinador: Miguel Abrantes.

Cartões amarelos: André Sobral (45 min), Vitor Diogo (45 min), Ferreirinha (50 min), Vilarinho (54 min) e Hernani (59 min)
Árbitro: Luis Miguel Fonseca, Auxiliares: Ângelo Snatos e Olga Almeida (A.F. Viseu)

Este era um jogo importante para o Cinfães na sua luta pela presença na fase final do Campeonato de Juniores. Todavia do outro lado os jovens academistas queriam vencer para se aproximar dos lugares mais cimeiros.
Se este jogo era importante para os cinfanenses cedo se viriam numa vantagem no marcador pois aos 22 segundos na partida Fábio aparece a cabecear após jogada de Vitor Diogo pela ala direita do seu ataque.
Após o golo o Académico tenta reagir e aos 5 minutos Zé Henriques obriga João a boa defesa. Quatro minutos a seguir boa oportunidade para a turma forasteira quando Cristiano após livre de Fábio leva a bola a embater com estrondo no poste da baliza academista. Aos 12 minutos é André Sobral que após uma boa jogada individual consegue entrar na área contrária mas perde algum tempo e não consegue o remate.
O jogo entrava numa toada mais equilibrada sem grande ocasiões de golo e muito jogado no meio campo e só aos 28 minutos é que após canto de Zé Henrique, Diogo Cunha não consegue imprimir ao seu cabeceamento a melhor direcção. O mesmo lance viria a acontecer ao minuto trinta e quatro embora tivesse o mesmo desenlance. Por parte do Cinfães era Vitor Diogo que procurava sempre levar o perigo à defensiva academista.
Chegava-se ao intervalo com uma vantagem forasteira fruto de uma melhor entrada e desatenção no minuto inicial que teve um duro revés.
O Académico entrou melhor na segunda parte e logo aos 48 minutos viria a conseguir um golo por Zé Henriques que todavia viria a ser anulado pelo trio de arbitragem sem qualquer motivo aparente. Fica no ar se foi marcado fora de jogo, o que seria errado.
Vendo-se a perder o Académico arriscava mais no ataque e deixava algumas brechas na sua defesa e aos 50 minutos primeiro Rui e depois Tiago obrigam Cunha a brilhar e a manter ainda os academistas na luta por um resultado positivo.
O Académico empurrava a defensiva cinfanense para a sua área mas aos 57 minutos é Vitor Diogo que tem a melhor ocasião para marcar quando aparece isolado perante Cunha mas este não se deixa ludibriar e faz uma defesa atenta.
Seria um dos ultimos grandes lances de perigo para a turma forasteira pois os jovens academistas começaram a apertar a defesa contrária e aos 64 minutos Vitinho tem boa jogada e Romeu chega um pouco atradado ao cruzamento do seu colega.
O mesmo jogador aos 75 minutos dispõe de uma boa ocasião que em posição privilegiada não consegue bater o guarda-redes contrário.
No minuto seguinte Romeu após boa jogada de Zé Henrique e Diogo não consegue o golo levando a bola a embater no poste da baliza de João.
A pressão academista não deixava os jovens cinfanenses sairem do seu terreno mais atrasado e dois minutos a seguir o Académico dispõe de nova boa ocasião que após canto de Jorge Melo não consegue o remate.
O cronómetro acelerava já para o final da partida quando a justiça no marcador se viria a concretizar. Surge num livre de Jorge para Diogo Cunha ao primeiro poste ser mais lesto que os seus adversários e fazer o golo que os jovens academistas já mereciam.
Até ao final da partida pouco se viria a acontecer, com muitas paragens e desta forma pouco perigo se viria a assistir.
Arbitragem que fica influenciada com o golo anulado logo no início da segunda parte, onde não se dislumbrou qual o motivo para a anulação, quando o inicialmente se tinha dado como legal. Fica aqui a dúvida.

Melhor em campo: Cunha. O guarda-redes foi um forte muro para as investidas cinfanenses. Preservou a vantagem forasteira na margem mínima e desta forma permitiu ao Académico alcançar a justiça no marcador perto do final da partida.
In: empenho academista. Vendo-se muito cedo em desvantagem, recorde-se aos 22 segundos, os jovens academistas nunca viraram a cara a luta e foram empurrando a turma cinfanense para a sua defesa. Sobretudo na segunda parte o assédio foi maior e que viria a ter o seu prémio já no final da partida, colocando alguma justiça no marcador!
Out: comportamento treinador Cinfães. Pede-se aos dirigentes e técnicos terem cabeça fria durante uma partida de futebol e isso não foi o que se assistiu com o treinador cinfanense. Com isso enervou a sua equipa e à 5 investida obrigou que o trio de arbitragem ordenasse a sua expulsão. Os nervos podem ter atraiçoado mas com isto prejudicou a sua equipa.

Outros resultados:
Castro - Sampedrense 1:1
Boassas - Gente Nave Alvite 1:0
Resense - Sátão 0:1
Arguedeira - Ventosa 2:3

1 comentário:

FutebolViseu disse...

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