18 janeiro 2009

Vitória inteligente juvenil


Naval 1º Maio- Académico Viseu 1:2
Golo Naval: André Grou (22 min)
Golos Académico Viseu: Jorge (25 min), Diogo (35 min).

Naval 1º Maio: Thierry, Julião, Ivo, André Grou, Moita, Pardal (Cortesão, 57 min), Alberto (Rafa, intervalo), André Monteiro, Hayrton (Miguel, 57 min), Nuno e Amarildo.
Suplentes não utilizados: Mickael, Cristiano, João Sousa e Rafael Grou.
Treinador: Mário Couceiro.
Académico Viseu: Cunha, André (Oliveira, 80+2 min), Jorge, Nogueira, Regueira, Leandro, Hugo, Diogo, Romeu (Nicolau, 78 min), João Coelho (Vitinho, 53 min) e Zé Henrique.
Suplentes não utilizados: Toni, Dani, Fábio e Diogo Pereira.
Treinador: João Gomes e Roger.

Cartões amarelos: André (65 min).
Árbitro: Jorge Faustino, Auxiliares: Bruno Lopes e Nicolau Rodrigues (A.F. Lisboa)

Este era um jogo em que ambas as equipas procuravam a vitória, embora que por motivos distintos. Desta forma a equipa local procurava-a para manter acesa a ambição de chegar à fase seguinte deste Campeonato de Juvenis. Por outro lado a turma academista lutava pelos três pontos de forma a manter intacta a chama da manutenção.
Com estes aperitivos a partida começou numa toada de taco-a-taco com ambas as equipas a procurarem o golo. A primeira jogada de real perigo surge à passagem do minuto 11 com Moita a conseguir entrar na área academista obrigando Cunha a defesa apertada para canto. Na resposta é Leandro a rematar perto da baliza de Thierry.
Aos 18 minutos é André Monteiro que aparece sozinho a cabecear rente à base do poste academista, após canto bem marcado por Ivo.
Após um equilibrio inicial este era um período de maior fulgor navalista, que resultaria no golo inaugurual da partida, aos vinte minutos, André Monteiro consegue com alguma sorte à mistura, desmarcar o sempre irrequieto André Grou e este de forma lesta faz o golo navalista.
Poderia-se esperar que este golo iria intranquilizar os jovens academistas, mas foi este revés que deu o toque de união e passado 3 minutos viria a acontecer o golo do empate. Aconteceria num livre, sobre a ala direita do ataque academista com Jorge a marcar de forma directa o mesmo, levando a bola a anichar-se nas redes navalista, aproveitando a desatenção criada por André.
Com este golo o Académico assumiu o controlo do jogo e conseguia criar desquilibrios com as constantes trocas do trio atacante. Seria numa jogada deste trio, Zé Henrique, Diogo e finalmente Leandro que surgiria mais uma boa ocasião de golo, valendo o corte providencial de Ivo. Na sequência do canto surge alguma justiça no marcador, quando Diogo consegue subir mais alto na confusão e empurra a bola para o interior da baliza. Estava feita a reviravolta no marcador, que premiava o bom jogo academista e a reacção dos mesmos ao golo sofrido.
Como seria de esperar a turma navalista entrou na segunda parte disposta a dar a volta e logo no minuto inaugural fica perto desse intento com André Grou a ganhar um lance perdido a André e centra atrasada para André Monteiro aparecer vindo de trás e rematar com muito perigo à baliza forasteira. André Grou, o melhor jogador navalista alimentava o seu ataque e mais uma vez aos 47 minutos consegue descobrir Moita que roda bem na área e remata, obrigando Cunha a defesa atenta.
Tal como na primeira parte o Académico conseguia suster as investidas contrárias e lançar sempre alguns lances de perigo, onde se destacavam Leandro e Zé Henriques. Foi num lance desses que surge uma dúvida no interior da área local, com Vitinho a aparecer derrubado. Contudo em melhor posição o árbitro manda seguir o jogo, tendo que lhe dar o benefício da dúvida.
O Naval tinha mais posse de bola, e tentava empurrar os academistas para terrenos atrasado, mas estes sabiam gerir bem esta pressão e aos 69 minutos Diogo tem um remate fraco para as mãos de Thierry. Na resposta Ivo marca bem o canto e Moita aparece sem desmarcação no interior da área, falhando a direcção do cabeceamento.
O canto do cisne viria a acontecer aos 77 minutos quando André Grou aparece sozinho perante Cunha, mas perde algum tempo e direcção para o remate, desperdiçando assim a melhor ocasião de golo.
Chegava-se ao final com uma vitória academista que premeia a actuação matreira e inteligente como jogou, fazendo sempre frente às fortes investidas navalistas que uma vezes por pressão e outras por inépcia atacante não tiveram o devido aproveitamento. Com esta vitória o Académico consegue uma vitória importante, face a um adversário sempre complicado e que desta forma continua a sua luta para a manutenção.
Arbitragem embora contestada pelos adeptos locais, deixou jogar e rubricou uma exibição sem grandes erros o que é sempre bom de referir.

In: actuação personalizada academista. Esta foi uma exibição personalizada e sólida. Procurando o golo de forma inteligente e segurando os principais pontos fortes navalistas, os jovens academistas conseguiram dar a volta a um resultado negativo e souberam conservar tão preciosa vantagem.
Com esta vitória tão importante os jovens respondem da melhor forma aos velhos do Restelo e mostram que ainda podem ter um papel bem importante na luta pela manutenção. Força aí campeões e acima de tudo AMIGOS!
Out: campo de jogo e palavras de jogadores navalistas. Apetece-se dizer "Equipa de 1ª, com campo de 3ª". Mesmo ao lado do campo principal, surge este campo pelado, que sobretudo com o tempo como se sentiu ontem se revela um inimigo para o bom futebol. A equipa do Naval não merece este campo e devia ser apoiada na construção de um novo ou mesmo transformação deste mesmo, de forma a dar às suas camadas jovens um melhor serviço. Maior cuidado aos governantes deste pais.
O outro negativo prende-se com algumas palavras que tive o privilégio de ouvir, na hora dos jovens academistas estarem a festejar esta vitória. Palavras com "parabéns pela descida" entre outras, não fazem sentido. Se na primeira volta elogiei Thierry, o guarda-redes navalista, desta vez condeno-o por algumas destas palavras. Os campeões podem-se fazer de vitórias, mas acima de tudo é nas derrotas que nos evoluimos e crescemos.

Outros resultados:
Feirense - Pasteleira 5:1
Vilar Formoso - Académica 1:3
F.C.Porto - Candal 6:2
Boavista - Leixões 1:3
Marialvas - U.Lamas 1:4

Clube

J

V

E

D

GM

GS

Pontos

F.C.Porto

16

160075848
Académica Coimbra161402341242
Boavista161114451234
Naval168262321

26

Feirense168263523

26

Leixões16817192025
Candal16628263220
U.Lamas16538222918
Pasteleira16439203315
Marialvas164012155512
Académico Viseu164012223712
Vilar Formoso1610158633

3 comentários:

Anónimo disse...

Então agora não há criticos?? A todos aqueles que disseram mal desta equipa, a todos aqueles que disseram mal do mister João e principalmente para aqueles que fugiram quando as coisas não correm bem, o meu muito obrigado pois só vieram dar força e motivação. Podemos vir novamente para os Distritais mas lamento dizer aos velhos do restelo que vamos de cabeça bem levantada.

Anónimo disse...

so de uma ekipa adversária k estive a ver o jogo, e segundo a minha analise ganharam graças a influencia do arbitro.

jorjao disse...

Então pode-nos dizer onde o árbitro influenciou?
Gostava de saber. E já agora qual a sua equipa?